Teoria do Design Inteligente
Por:
Enézio de Almeida Filho
Baseado nas obras dos teóricos do Design Inteligente: William A. Dembski e Michael J. Behe.
Introdução:
O
debate sobre as origens e evolução do universo e da vida tem sido uma
dialética muito
controversa, principalmente depois que Darwin publicou o livro Origem das Espécies
em 1859. Desde então, a fonte da controvérsia tem sido o design. Seria a aparência de
design nos organismos (conforme exibido na sua complexidade funcional) o resultado
de forças puramente naturais agindo sem previsão ou teleologia?Ou significaria
previsão e teleologia genuínas? Aquele design seria empiricamente detectável e
acessível à pesquisa científica?
controversa, principalmente depois que Darwin publicou o livro Origem das Espécies
em 1859. Desde então, a fonte da controvérsia tem sido o design. Seria a aparência de
design nos organismos (conforme exibido na sua complexidade funcional) o resultado
de forças puramente naturais agindo sem previsão ou teleologia?Ou significaria
previsão e teleologia genuínas? Aquele design seria empiricamente detectável e
acessível à pesquisa científica?
Quatro
posições importantes emergiram devido a essas questões: o darwinismo, a
auto-organização, a evolução teísta e o design inteligente.
auto-organização, a evolução teísta e o design inteligente.
As perguntas que teimam não se calar:
Por que o darwinismo, apesar de tão inadequadamente apoiado como teoria científica
continua a acumular o apoio total do establishment acadêmico?
continua a acumular o apoio total do establishment acadêmico?
O que continua a manter o darwinismo em circulação apesar de suas muitas falhas
evidentes?
evidentes?
Por que as alternativas que introduzem o design são excluídas do debate científico?
Por que a ciência deve explicar somente recorrendo a processos naturais não guiados?
Quem determina as regras da ciência?
Há
um código de “cientificamente correto” que, em vez de ajudar a nos
levar à verdade,
ativamente nos impede de perguntar certas questões e de chegar à verdade?
ativamente nos impede de perguntar certas questões e de chegar à verdade?
O que é correto - a evolução naturalista ou design inteligente?
Os
objetos, mesmo que nada sobre como surgiram seja conhecido, podem
exibir
características - design intencional - que sinalizem seguramente a ação de uma causa
inteligente? Atualmente, esta é uma das perguntas proibida de ser feita em ciência,
especialmente em biologia.
características - design intencional - que sinalizem seguramente a ação de uma causa
inteligente? Atualmente, esta é uma das perguntas proibida de ser feita em ciência,
especialmente em biologia.
Os exemplos mais precisos dessa atitude são de dois importantes
cientistas evolucionistas:
cientistas evolucionistas:
“Os biólogos devem constantemente ter em mente que o que eles vêem não
tem design intencional, mas evoluiu” -Francis Crick, What Mad Pursuit
(1988).
tem design intencional, mas evoluiu” -Francis Crick, What Mad Pursuit
(1988).
“A biologia é o estudo de coisas complexas que dão a impressão de ter um
design intencional” - Richard Dawkins, O relojoeiro cego (2001).
design intencional” - Richard Dawkins, O relojoeiro cego (2001).
Contudo,
como a pergunta mais importante para qualquer sociedade fazer éjjustamente
aquela que é proibida, muitos biólogos e outros cientistas
aquela que é proibida, muitos biólogos e outros cientistas
dispuseram-se a responder: o design é real ou aparente?
O que é a Teoria do Design Inteligente?
O
surgimento de uma moderna teoria científica do Design Inteligente (TDI)
e de uma
comunidade de pesquisadores academicamente qualificados promovendo essa teoria
(Movimento do Design Inteligente - MDI) há mais de dez anos nos Estados
Unidos, colocou novamente a questão das origens do universo e da vida em destaque
na mídia e na academia.
comunidade de pesquisadores academicamente qualificados promovendo essa teoria
(Movimento do Design Inteligente - MDI) há mais de dez anos nos Estados
Unidos, colocou novamente a questão das origens do universo e da vida em destaque
na mídia e na academia.
O
Design Inteligente (DI) é uma ciência, uma filosofia e um movimento
para a reforma
educacional.
educacional.
Como ciência, é um argumento contra a
afirmação darwinista ortodoxa
de
que forças inconscientes como variação, herança genética, seleção
natural e o
tempo sejam capazes de explicar as principais características (complexidade e
diversidade) do mundo biológico.
tempo sejam capazes de explicar as principais características (complexidade e
diversidade) do mundo biológico.
Como filosofia, é uma crítica da filosofia da ciência
dominante que limita a explicação
apenas a causas puramente físicas ou materiais. Como programa de reforma educacional
,é um movimento público para fazer do darwinismo - suas evidências, pressuposições
filosóficas e táticas retóricas - objeto de uma discussão pública bem informada, ampla,
civilizada, e vívida.
apenas a causas puramente físicas ou materiais. Como programa de reforma educacional
,é um movimento público para fazer do darwinismo - suas evidências, pressuposições
filosóficas e táticas retóricas - objeto de uma discussão pública bem informada, ampla,
civilizada, e vívida.
A
TDI é uma teoria científica moderna que tenta responder essa pergunta
científica
proibida:
proibida:
Os objetos, mesmo que nada seja conhecido sobre
como que eles surgiram, exibem
características
que sinalizam com segurança a ação de uma causa inteligente? Para ver
o que epistêmicamente está em jogo, consideremos a estátua do Cristo Redentor no Rio
de Janeiro.
o que epistêmicamente está em jogo, consideremos a estátua do Cristo Redentor no Rio
de Janeiro.
A evidência de design na estátua, criada
sob encomenda da Arquidiocese do Rio de
Janeiro pelo artista plástico francês Paul Landowski, é direta — testemunhas oculares
viram os arquitetos, engenheiros e
Janeiro pelo artista plástico francês Paul Landowski, é direta — testemunhas oculares
viram os arquitetos, engenheiros e
demais operários levantarem essa estrutura em cimento
armado. Mas, e se não houvesse
evidência direta de design para a estátua do Cristo Redentor? Se os humanos não existissem
mais e se extraterrestres ao visitarem a Terra descobrissem a estátua do Cristo Redentor do
jeito em que se encontra atualmente?
evidência direta de design para a estátua do Cristo Redentor? Se os humanos não existissem
mais e se extraterrestres ao visitarem a Terra descobrissem a estátua do Cristo Redentor do
jeito em que se encontra atualmente?
Qual seria a conclusão
deles diante da estátua? Acaso e necessidade? Ou design inteligente?
Nesse
caso, o que sobre este objeto forneceria evidência circunstancial
convincente de que
foi devido à ação de uma inteligência e não do vento e da erosão ou do acúmulo lento e
gradual de materiais de construção? Objetos com design intencional como o Cristo Redentor
exibem aspectos característicos que apontam para uma inteligência. Tais aspectos ou padrões
se constituem em sinais de inteligência.
foi devido à ação de uma inteligência e não do vento e da erosão ou do acúmulo lento e
gradual de materiais de construção? Objetos com design intencional como o Cristo Redentor
exibem aspectos característicos que apontam para uma inteligência. Tais aspectos ou padrões
se constituem em sinais de inteligência.
Os proponentes do DI, conhecidos como teóricos do
design,tencionam estudar tais sinais
formal, rigorosa e cientificamente.
formal, rigorosa e cientificamente.
A
afirmação fundamental do DI é direta e muito inteligível, isto é:
existem sistemas
naturais que não podem ser adequadamente explicados em termos de forças naturais
não-dirigidas e que exibem características que em quaisquer outras circunstâncias nós
atribuiríamos à inteligência. Portanto, o DI pode ser definido como a ciência que estuda
naturais que não podem ser adequadamente explicados em termos de forças naturais
não-dirigidas e que exibem características que em quaisquer outras circunstâncias nós
atribuiríamos à inteligência. Portanto, o DI pode ser definido como a ciência que estuda
os sinais de inteligência.
Um método de detectar design
Porque
um sinal não é a coisa significada, o DI não presume identificar nem
focalizar os
propósitos de um designer (a coisa significada), mas nos artefatos que resultam dos
propósitos de um designer (o sinal).
propósitos de um designer (a coisa significada), mas nos artefatos que resultam dos
propósitos de um designer (o sinal).
O que um designer
tenciona ou propõe-se a fazer é uma questão interessante, e alguém
pode até ser capaz de inferir algo sobre os propósitos de um designer a partir dos
objetos com design intencional que um designer produz. No entanto, as intenções de
um designer e até mesmo a sua natureza (se, por exemplo, o designer é um ag ente
pessoal consciente ou um processo télico impessoal) está fora do objetivo do DI.
pode até ser capaz de inferir algo sobre os propósitos de um designer a partir dos
objetos com design intencional que um designer produz. No entanto, as intenções de
um designer e até mesmo a sua natureza (se, por exemplo, o designer é um ag ente
pessoal consciente ou um processo télico impessoal) está fora do objetivo do DI.
Como
programa de pesquisa científica, o DI investiga os efeitos da
inteligência e não a
inteligência em si.
inteligência em si.
Na verdade, um dos aspectos
mais vigorosos da TDI é que ela distingue o design do
propósito do design.
propósito do design.
O
que torna o DI controverso, é porque ele se propõe a encontrar sinais
de inteligência na
natureza e, especificamente, em sistemas biológicos.
natureza e, especificamente, em sistemas biológicos.
De
acordo com o biólogo evolucionista Francisco Ayala, o maior feito de
Darwin foi
demonstrar como que a complexidade organizada dos organismos podia ser obtida
à parte de uma inteligência que utilize design. Portanto, o DI desafia diretamente o
darwinismo e outras abordagens naturalistas quanto à origem e a evolução da vida.
demonstrar como que a complexidade organizada dos organismos podia ser obtida
à parte de uma inteligência que utilize design. Portanto, o DI desafia diretamente o
darwinismo e outras abordagens naturalistas quanto à origem e a evolução da vida.
Para
que o design seja um conceito científico fértil, os cientistas têm de
ter certeza de que
eles podem
eles podem
determinar com confiança se algo temdesign
intencional. Johannes Kepler, por exemplo,
pensou que as crateras na Lua tinham sido feitas inteligentemente pelos habitantes da Lua.
pensou que as crateras na Lua tinham sido feitas inteligentemente pelos habitantes da Lua.
Hoje
nós sabemos que as crateras foram formadas por fatores puramente
materiais
(como colisão de meteoros). Este medo de atribuir design falsamente a alguma coisa, só
para mais tarde vê-lo ser desacreditado, tem impedido o design de entrar no circuito
científico. Mas os teóricos do DI argumentam que agora formularam métodos precisos e
rigorosos para diferençar objetos com design intencional dos sem design intencional.
(como colisão de meteoros). Este medo de atribuir design falsamente a alguma coisa, só
para mais tarde vê-lo ser desacreditado, tem impedido o design de entrar no circuito
científico. Mas os teóricos do DI argumentam que agora formularam métodos precisos e
rigorosos para diferençar objetos com design intencional dos sem design intencional.
Esses métodos, eles afirmam, os capacitam evitar o erro de Kepler e localizar o design
com segurança em sistemas biológicos.
com segurança em sistemas biológicos.
Como uma teoria de origem biológica e de desenvolvimento, a afirmação central do
DI é que somente causas inteligentes explicam adequadamente as estruturas biológicas
de informação complexa e que essas causas são empiricamente detectáveis.
DI é que somente causas inteligentes explicam adequadamente as estruturas biológicas
de informação complexa e que essas causas são empiricamente detectáveis.
Afirmar que causas inteligentes são empiricamente detectáveis é afirmar a existência de
métodos bem-definidos que, baseados nos aspectos observáveis do mundo, podem
distinguir com segurança causas inteligentes de causas naturais não dirigidas.
métodos bem-definidos que, baseados nos aspectos observáveis do mundo, podem
distinguir com segurança causas inteligentes de causas naturais não dirigidas.
Muitas
ciências especiais já desenvolveram tais métodos para fazer essa
distinção
- notadamente a ciência de investigação criminal, a criptografia,
- notadamente a ciência de investigação criminal, a criptografia,
a
arqueologia, a inteligência artificial (cf. o teste de Turing) e a
busca por inteligência
extraterrestre (SETI - Search for Extraterrestrial Intelligence).
extraterrestre (SETI - Search for Extraterrestrial Intelligence).
A
capacidade de eliminar acaso e necessidade é essencial para todos esses
métodos
científicos. Sempre que esses métodos detectam a causação inteligente, a entidade
subjacente que descobrem é a informação. David Baltimore, biólogo molecular
americano (prêmio Nobel em 1975) afirmou: “A biologia moderna é uma ciência de
informação”.
A TDI apropriadamente formulada é uma teoria de informação. Dentro dessa teoria,a
informação se torna um indicador confiável de causação inteligente bem como um objeto
apropriado para investigação científica.O astrônomo Carl Sagan escreveu um livro sobre a
busca por inteligência extraterrestre chamado Contato, que mais tarde virou filme.A trama
e os extraterrestres eram fictícios, mas Sagan baseou os métodos de detecção de design
dos astrônomos do SETI exatamente na prática científica.
científicos. Sempre que esses métodos detectam a causação inteligente, a entidade
subjacente que descobrem é a informação. David Baltimore, biólogo molecular
americano (prêmio Nobel em 1975) afirmou: “A biologia moderna é uma ciência de
informação”.
A TDI apropriadamente formulada é uma teoria de informação. Dentro dessa teoria,a
informação se torna um indicador confiável de causação inteligente bem como um objeto
apropriado para investigação científica.O astrônomo Carl Sagan escreveu um livro sobre a
busca por inteligência extraterrestre chamado Contato, que mais tarde virou filme.A trama
e os extraterrestres eram fictícios, mas Sagan baseou os métodos de detecção de design
dos astrônomos do SETI exatamente na prática científica.
Na
vida real, até agora os pesquisadores do SETI não tiveram êxito em
detectar
convincentemente sinais de design intencional do espaço sideral, mas se encontrarem tal sinal,
como os astrônomos no filme fizeram, eles também vão inferir design intencional.
convincentemente sinais de design intencional do espaço sideral, mas se encontrarem tal sinal,
como os astrônomos no filme fizeram, eles também vão inferir design intencional.
Por
que os radioastrônomos no filme Contato chegaram a uma inferência de
design dos sinais
de rádio que eles monitoraram do espaço? Os pesquisadores do SETI escutam milhões de
sinais de rádio coletados do espaço sideral através de computadores programados para
reconhecerem padrões preestabelecidos.
de rádio que eles monitoraram do espaço? Os pesquisadores do SETI escutam milhões de
sinais de rádio coletados do espaço sideral através de computadores programados para
reconhecerem padrões preestabelecidos.
Esses
padrões servem como peneira. Os sinais que não se encaixam em nenhum
dos padrões
passam pela peneira e são classificados como aleatórios.
passam pela peneira e são classificados como aleatórios.
Ano
após anos recebendo sinais aleatórios aparentemente sem significado, os
pesquisadores
do filme Contato descobriram um padrão de batimentos (1) e pausas (0) que
correspondiam à seqüência de todos os números primos entre 2 e 101.
do filme Contato descobriram um padrão de batimentos (1) e pausas (0) que
correspondiam à seqüência de todos os números primos entre 2 e 101.
(Os números primos são divisíveis somente por si mesmos e
por um).
Aquilo
surpreendeu e chamou a atenção dos radioastrônomos, e eles
imediatamente inferiram
uma causa inteligente. Quando uma seqüência começa com duas batidas
uma causa inteligente. Quando uma seqüência começa com duas batidas
(11)
e depois uma pausa (0), três batidas (111) e depois uma pausa (0), e
continua por todos
os números primos até o número com cento e uma batidas, os pesquisadores precisam e
devem inferir a presença de uma inteligência extraterrestre.
os números primos até o número com cento e uma batidas, os pesquisadores precisam e
devem inferir a presença de uma inteligência extraterrestre.
Eis
aqui a razão dessa inferência: não há nada nas leis da Física que exija
que os sinais de rádio
tomem uma forma ou outra. A seqüência de números primos é,portanto, contingente em vez
de necessária.
tomem uma forma ou outra. A seqüência de números primos é,portanto, contingente em vez
de necessária.
Além disso, a seqüência de números
primos é longa e portanto complexa. Se a seqüência fosse
extremamente pequena e por isso não teria complexidade, facilmente poderia ter acontecido por
acaso. Finalmente, a seqüência não era meramente complexa mas também exibia um padrão ou
especificação independentemente dada (não era apenas uma velha seqüência de números
qualquer, mas uma seqüência matematicamente significante - os números primos).
extremamente pequena e por isso não teria complexidade, facilmente poderia ter acontecido por
acaso. Finalmente, a seqüência não era meramente complexa mas também exibia um padrão ou
especificação independentemente dada (não era apenas uma velha seqüência de números
qualquer, mas uma seqüência matematicamente significante - os números primos).
A
inteligência deixa atrás de si uma marca registrada ou assinatura - que
dentro da comunidade
do DI é agora chamada de complexidade especificada.
do DI é agora chamada de complexidade especificada.
Um
evento exibe complexidade especificada se for contingente e, portanto,
não necessário; se
for complexo e por isso não prontamente repetido pelo acaso; e se for especificado no sentido
de exibir um padrão dado independentemente. Um evento meramente improvável não é
suficiente para eliminar o acaso - ao jogar uma moeda muitas vezes para o ar, alguém
testemunhará um evento altamente complexo ou improvável. Mesmo assim, não terá
nenhuma razão em atribuí-lo a qualquer coisa a não ser ao acaso.
for complexo e por isso não prontamente repetido pelo acaso; e se for especificado no sentido
de exibir um padrão dado independentemente. Um evento meramente improvável não é
suficiente para eliminar o acaso - ao jogar uma moeda muitas vezes para o ar, alguém
testemunhará um evento altamente complexo ou improvável. Mesmo assim, não terá
nenhuma razão em atribuí-lo a qualquer coisa a não ser ao acaso.
A
coisa importante a respeito das especificações é que elas sejam dadas
objetivamente e não
sejam impostas arbitrariamente nos eventos após o fato.
sejam impostas arbitrariamente nos eventos após o fato.
Por
exemplo, se um arqueiro lançar flechas em direção a uma parede e depois
pintar o alvo
na mosca ao redor delas, o arqueiro impôs um padrão
na mosca ao redor delas, o arqueiro impôs um padrão
após
o fato. Por outro lado, se os alvos foram colocados antes
(“especificados”), e depois o
arqueiro os acerta com exatidão,
legitimamente chega-se à conclusão de que assim
ocorreu por design intencional.
ocorreu por design intencional.
A
combinação de complexidade e especificação apontou convincentemente aos
radioastrônomos no filme Contato para uma inteligência extraterrestre.
radioastrônomos no filme Contato para uma inteligência extraterrestre.
A
evidência era puramente circunstancial - os radioastrônomos nada sabiam
sobre os alienígenas
responsáveis pelo sinal ou como o transmitiram.
responsáveis pelo sinal ou como o transmitiram.
Os
teóricos do DI afirmam que a complexidade especificada fornece
evidência circunstancial
convincente de inteligência. Conseqüentemente, a complexidade especificada é um marcador
empírico de inteligência confiável, do mesmo modo que as impressões digitais são marcadores
empíricos confiáveis da presença de um indivíduo. Além disso, os teóricos do DI argumentam
que fatores puramente 'materiais não podem explicar adequadamente a complexidade
especificada.A insuficiência epistêmica de alguns aspectos do darwinismo é considerada até
por cientistas evolucionistas.
convincente de inteligência. Conseqüentemente, a complexidade especificada é um marcador
empírico de inteligência confiável, do mesmo modo que as impressões digitais são marcadores
empíricos confiáveis da presença de um indivíduo. Além disso, os teóricos do DI argumentam
que fatores puramente 'materiais não podem explicar adequadamente a complexidade
especificada.A insuficiência epistêmica de alguns aspectos do darwinismo é considerada até
por cientistas evolucionistas.
“Na
literatura do DI, algumas referências a ‘design’ não são relativas a
design como causa
(detectável ou não), mas ao design como efeito
empiricamente detectável.
É importante que estes dois sentidos de design sejam cuidadosamente
distinguidos. O sentido
epistêmico de design (efeito detectável) é muito mais restringido do que o sentido ontológico
(causa). Algum design genuíno pode não deixar rastro detectável. Um assassino inteligente
pode forjar uma morte acidental ou natural, e assim tornar indetectável um design maligno.
Como conceito empírico-epistêmico o design deve ser
epistêmico de design (efeito detectável) é muito mais restringido do que o sentido ontológico
(causa). Algum design genuíno pode não deixar rastro detectável. Um assassino inteligente
pode forjar uma morte acidental ou natural, e assim tornar indetectável um design maligno.
Como conceito empírico-epistêmico o design deve ser
restringido àqueles
casos onde o acaso e a lei [natural] podem ser excluídos com segurança.
Todavia, o design pode estar operando incógnito mesmo quando o acaso e a lei [natural] não
podem ser excluídos como explicações. Uma sugestão é que o design, como efeito empírico,
pode ser identificado com a manifestação de um certo tipo de informação, a informação
complexa especificada (ICE), que é a idéia por trás do filtro explanatório proposto por
William Dembski [in The Design Inference (Cambridge: Cambridge University Press, 1998)]”
. MENUGE, Angus. Agents Under Fire: Materialism and the Rationality of Science, Lanham,
MD: Rowman & Littlefield Publishers, Inc., 2004, p. 17.
Todavia, o design pode estar operando incógnito mesmo quando o acaso e a lei [natural] não
podem ser excluídos como explicações. Uma sugestão é que o design, como efeito empírico,
pode ser identificado com a manifestação de um certo tipo de informação, a informação
complexa especificada (ICE), que é a idéia por trás do filtro explanatório proposto por
William Dembski [in The Design Inference (Cambridge: Cambridge University Press, 1998)]”
. MENUGE, Angus. Agents Under Fire: Materialism and the Rationality of Science, Lanham,
MD: Rowman & Littlefield Publishers, Inc., 2004, p. 17.
A
TDI satisfaz os quatro critérios do modelo dedutivo-nomológico de
explicação científica
dos fenômenos:
dos fenômenos:
A) A explicação que oferece pode
ser feita em
forma de um argumento dedutivo;
B) Contém pelo menos uma lei geral (lei da pequena probabilidade), e esta lei é exigida para
a derivação da coisa a ser explicada (neste caso, a natureza da causa do evento em questão);
C)Tem conteúdo empírico porque depende tanto da observação
B) Contém pelo menos uma lei geral (lei da pequena probabilidade), e esta lei é exigida para
a derivação da coisa a ser explicada (neste caso, a natureza da causa do evento em questão);
C)Tem conteúdo empírico porque depende tanto da observação
do
evento e de fatos empíricos relevantes para determinar a probabilidade
objetiva de sua
ocorrência;
ocorrência;
D) As frases constituindo a explicação
são
verdadeiras (até onde sabemos), porque em princípio elas levam em
consideração todos
os fatores relevantes disponíveis antes do evento
os fatores relevantes disponíveis antes do evento
que se está tentando explicar. GORDON, Bruce L., “Is Intelligent Design Science? - The
Scientific Status and Future of Design -Theoretic Explanations”, in Signs of Intelligence, p. 209.
Scientific Status and Future of Design -Theoretic Explanations”, in Signs of Intelligence, p. 209.
Atualmente
são mais de 450 acadêmicos (com Ph. D.), alguns professores em
universidades
como Stanford, Princeton, Yale, Universidade de Idaho, Universidade do Texas, Universidade
da Califórnia (Berkeley), Universidade de San Francisco, Universidade da Georgia
(Henry F. Schaeffer, cinco vezes indicado para o prêmio Nobel, o terceiro químico mais citado
no mundo), Universidade de Notre Dame, entre outras renomadas instituições de ensino.
como Stanford, Princeton, Yale, Universidade de Idaho, Universidade do Texas, Universidade
da Califórnia (Berkeley), Universidade de San Francisco, Universidade da Georgia
(Henry F. Schaeffer, cinco vezes indicado para o prêmio Nobel, o terceiro químico mais citado
no mundo), Universidade de Notre Dame, entre outras renomadas instituições de ensino.
Este
Autor considera o livro The Mystery of Life’s Origin (Nova York:
Philosophical Library,
Inc., 1984) de Charles Thaxton, Walter Bradley e Roger Olsen como a obra seminal do
MDI. Ao receber em 1984 uma cópia autografada por um dos autores, Charles Thaxton,
nem imaginava a revolução científica que este livro provocaria anos mais tarde e que estaria
envolvido na promoção da TDI no Brasil. Vide
Inc., 1984) de Charles Thaxton, Walter Bradley e Roger Olsen como a obra seminal do
MDI. Ao receber em 1984 uma cópia autografada por um dos autores, Charles Thaxton,
nem imaginava a revolução científica que este livro provocaria anos mais tarde e que estaria
envolvido na promoção da TDI no Brasil. Vide
Doubts About Darwin, de Thomas Woodward, Grand Rapids,
MI: Baker Books, 2003, sobre a história do DI.
Os
leigos também podem participar do projeto SETI usando seus computadores
na busca
de sinais de inteligência extraterrestre. Maiores informações:http://www.seti.org.
de sinais de inteligência extraterrestre. Maiores informações:http://www.seti.org.
O padrão contendo a seqüência de números primos de 2 a 101 apresentado no filme Contato:
11011101111101111111011111111111011111111111110111111111111111110111111111111111111101111111111111111111
11110111111111111111111111111111110111111111111111111111111111111101111111111111111111111111111111111111
01111111111111111111111111111111111111111101111111111111111111111111111111111111111111011111111111111111
11111111111111111111111111111101111111111111111111111111111111111111111111111111111101111111111111111111
11111111111111111111111111111111111111111101111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
11111101111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111101111111111111111111111111
11111111111111111111111111111111111111111111111011111111111111111111111111111111111111111111111111111111
11111111111111111111111011111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
11101111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111101111111111
1111111111111111111 1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111101111111111111111
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
Detectando design em biologia:
1.
O argumento da complexidade especificada (William Dembski):*Para
determinar se os
organismos biológicos exibem complexidade especificada,
os teóricos do DI focalizam em
sistemas identificáveis (ex.: enzimas individuais, caminhos metabólicos e máquinas moleculares).
Esses sistemas não somente são especificados por seus requisitos funcionais independentes,
mas também exibem um alto grau de complexidade.
sistemas identificáveis (ex.: enzimas individuais, caminhos metabólicos e máquinas moleculares).
Esses sistemas não somente são especificados por seus requisitos funcionais independentes,
mas também exibem um alto grau de complexidade.
A complexidade especificada, como Dembski a desenvolve na sua obra, incorpora
cinco elementos importantes:
A)
- Uma versão probabilística de complexidade aplicável aos eventos: a
probabilidade podecinco elementos importantes:
ser vista como uma forma de complexidade. Elas variam inversamente: quanto maior a
complexidade, muito menor será a probabilidade. O termo complexidade em complexidade
especificada refere-se à improbabilidade.
B)
- Padrões condicionalmente independentes: os padrões que na presença de
complexidade
(ou improbabilidade) impliquem em ação de inteligência
devem ser independentes do evento
cujo design está em questão. O modo de caracterizar essa independência de padrões é através
da noção probabilística de independência condicional. O termo especificada em complexidade
especificada refere-se a tais padrões condicionalmente independentes - são as especificações.
cujo design está em questão. O modo de caracterizar essa independência de padrões é através
da noção probabilística de independência condicional. O termo especificada em complexidade
especificada refere-se a tais padrões condicionalmente independentes - são as especificações.
C)
- Recursos probabilísticos: são o número de oportunidades para um
evento acontecer ou ser
especificado. Um evento aparentemente improvável
pode tornar-se bem provável assim que
suficientes recursos probabilísticos sejam fatorados. Por outro lado, tal evento pode permanecer
improvável mesmo após todos os recursos probabilísticos disponíveis tenham sido fatorados.
Os recursos probabilísticos são replicadores (o número de oportunidades para um evento
ocorrer) e especificadores (o número de oportunidades para especificar um evento).
Para um evento de probabilidade ser razoavelmente atribuído ao acaso, o número não pode ser
pequeno demais.
suficientes recursos probabilísticos sejam fatorados. Por outro lado, tal evento pode permanecer
improvável mesmo após todos os recursos probabilísticos disponíveis tenham sido fatorados.
Os recursos probabilísticos são replicadores (o número de oportunidades para um evento
ocorrer) e especificadores (o número de oportunidades para especificar um evento).
Para um evento de probabilidade ser razoavelmente atribuído ao acaso, o número não pode ser
pequeno demais.
D)
- Uma versão especificadora de complexidade aplicada aos padrões. Por
serem padrões, as
especificações exibem graus de complexidade variadas.
Um grau de especificação de
complexidade determina quantos recursos especificadores devem ser fatorados quando calculando
o nível de improbabilidade necessária para excluir o acaso. Quanto mais complexo o padrão, mais
recursos especificadores devem ser fatorados. Os matemáticos chamam a generalização disso de
complexidade de Kolmogorov. A baixa complexidade especificadora é importante na detecção de
design porque ela garante que um evento cujo design está em questão não foi simplesmente descrito
após o fato e depois arrumado como se pudesse ser descrito como tendo ocorrido antes do fato.
complexidade determina quantos recursos especificadores devem ser fatorados quando calculando
o nível de improbabilidade necessária para excluir o acaso. Quanto mais complexo o padrão, mais
recursos especificadores devem ser fatorados. Os matemáticos chamam a generalização disso de
complexidade de Kolmogorov. A baixa complexidade especificadora é importante na detecção de
design porque ela garante que um evento cujo design está em questão não foi simplesmente descrito
após o fato e depois arrumado como se pudesse ser descrito como tendo ocorrido antes do fato.
E)
- Um número limite de probabilidade universal. Os recursos
probabilísticos vêm em quantidades
limitadas no universo observável. Os cientistas calculam que haja em torno de 1080 de partículas
elementares.
limitadas no universo observável. Os cientistas calculam que haja em torno de 1080 de partículas
elementares.
As propriedades da matéria são tais que as transições de um estado para
o outro não pode ocorrer
muito mais rápido do que 1045 por segundo (o tempo de Planck, a menor de todas as unidades
de tempo fisicamente significativa). O universo mesmo é um bilhão de vezes mais recente do que
1025 segundos (admitindo-se que o universo tenha entre 10 a 20 bilhões de anos). Se qualquer
especificação de um evento ocorrendo no universo físico requer pelo menos uma partícula
elementar para especificá-lo e que tal especificação não pode ser gerada mais rapidamente
do que o tempo de Planck, então essas limitações
muito mais rápido do que 1045 por segundo (o tempo de Planck, a menor de todas as unidades
de tempo fisicamente significativa). O universo mesmo é um bilhão de vezes mais recente do que
1025 segundos (admitindo-se que o universo tenha entre 10 a 20 bilhões de anos). Se qualquer
especificação de um evento ocorrendo no universo físico requer pelo menos uma partícula
elementar para especificá-lo e que tal especificação não pode ser gerada mais rapidamente
do que o tempo de Planck, então essas limitações
cosmológicas implicam que o número total de eventos especificados
através da história cósmica
não pode exceder 1080 x 1045 x 1025 = 10150. Assim, qualquer evento especificado de
probabilidade menor do que 1 em 10150 permanecerá improvável mesmo após todos os
recursos probabilísticos concebíveis do universo visível tenham sido fatorados. Isto
é, qualquer evento especificado tão improvável quanto esse jamais poderia ser atribuído
ao acaso. Para algo exibir complexidade especificada significa que corresponde a
um padrão condicionalmente independente (especificação) de baixa complexidade
não pode exceder 1080 x 1045 x 1025 = 10150. Assim, qualquer evento especificado de
probabilidade menor do que 1 em 10150 permanecerá improvável mesmo após todos os
recursos probabilísticos concebíveis do universo visível tenham sido fatorados. Isto
é, qualquer evento especificado tão improvável quanto esse jamais poderia ser atribuído
ao acaso. Para algo exibir complexidade especificada significa que corresponde a
um padrão condicionalmente independente (especificação) de baixa complexidade
especificadora, mas
onde o evento correspondente àquele padrão ele tem uma probabilidade
menor do que o número limite de probabilidade universal (10150) e portanto tem alta
complexidade probabilística.
menor do que o número limite de probabilidade universal (10150) e portanto tem alta
complexidade probabilística.
Emile Borel, matemático
francês, propôs 1 em 1050 como um limite de probabilidade
universal, abaixo do qual (10-50) o acaso pode ser definidamente excluído, i.e., qualquer evento
específico tão improvável quanto esse nunca poderia ser atribuído ao acaso.
universal, abaixo do qual (10-50) o acaso pode ser definidamente excluído, i.e., qualquer evento
específico tão improvável quanto esse nunca poderia ser atribuído ao acaso.
Para
explicarmos algo, nós empregamos três amplos meios de explanação:
acaso, necessidade e
design.
design.
Como um critério para detectar design, a
complexidade especificada nos capacita decidir qual
desses meios de explanação é aplicável. Ela faz isso respondendo a três perguntas sobre a coisa
que estamos tentando explicar: É contingente? É complexo(a)? É especificado(a). Dispondo essas
perguntas seqüencialmente como nódulos de decisão num gráfico, nós podemos representar a
complexidade especificada como um critério para detectar design: o chamado “Filtro
Explanatório” de Dembski.
desses meios de explanação é aplicável. Ela faz isso respondendo a três perguntas sobre a coisa
que estamos tentando explicar: É contingente? É complexo(a)? É especificado(a). Dispondo essas
perguntas seqüencialmente como nódulos de decisão num gráfico, nós podemos representar a
complexidade especificada como um critério para detectar design: o chamado “Filtro
Explanatório” de Dembski.
Assim,
onde for possível existir corroboração empírica direta, o design
intencional estará realmente
presente sempre que a complexidade
específica estiver presente.
Assim,
onde for possível existir corroboração empírica direta, o design
intencional estará realmentepresente sempre que a complexidade específica estiver presente.
2. O argumento da complexidade irredutível (Michael Behe):
No
livro A Caixa Preta de Darwin, Michael Behe, professor de Bioquímica na
Lehigh University,
Pensilvânia, conecta a complexidade especificada ao
design biológico através do seu conceito de
complexidade irredutível.
Behe define um sistema como irredutivelmente complexo se ele consistir
de um subsistema de diversas partes interrelacionadas que removendo-se
até mesmo uma parte
torna a função básica do sistema irrecuperável.
torna a função básica do sistema irrecuperável.
Para
Behe, a complexidade irredutível é um indicador seguro de design. Um
sistema bioquímico
irredutivelmente complexo que Behe considera é o
flagelo bacteriano. O flagelo é um motor rotor
movido por um fluxo de
ácidos com uma cauda tipo chicote (ou filamento) que gira entre 20.000 a
100.000 vezes por minuto e cujo movimento rotatório permite que a
bactéria navegue através de
seu ambiente aquoso.
seu ambiente aquoso.
Behe
demonstra que essa maquinaria intrincada nesse motor molecular -
incluindo um rotor
(o elemento que imprime a rotação), um estator (o
elemento estacionário), juntas de vedação,
buchas e um eixo-motor - exige a interação coordenada de pelo menos quarenta proteínas
complexas (que formam o núcleo irredutível do flagelo bacteriano) e que a ausência de qualquer
uma delas resultaria na perda completa da função do motor. Behe argumenta que o mecanismo
darwinista enfrenta graves obstáculos em tentar explicar esses sistemas irredutivelmente
complexos. No livro No Free Lunch, William Dembski demonstra como que a noção de
complexidade irredutível de Behe se constitui numa instância particular de complexidade
especificada.
buchas e um eixo-motor - exige a interação coordenada de pelo menos quarenta proteínas
complexas (que formam o núcleo irredutível do flagelo bacteriano) e que a ausência de qualquer
uma delas resultaria na perda completa da função do motor. Behe argumenta que o mecanismo
darwinista enfrenta graves obstáculos em tentar explicar esses sistemas irredutivelmente
complexos. No livro No Free Lunch, William Dembski demonstra como que a noção de
complexidade irredutível de Behe se constitui numa instância particular de complexidade
especificada.
Assim
que um componente essencial de um organismo exibe complexidade
especificada,
qualquer design atribuível àquele elemento passa para o organismo como um todo. Para atribuir
design a um organismo, ninguém precisa demonstrar que cada aspecto do organismo tem design
intencional. Organismos, como todos os objetos materiais, são produtos de uma história e assim
sujeitos à ação desgastante de fatores puramente materiais. Automóveis, por exemplo, ficam
velhos e exibem os efeitos da corrosão, de granizo, e de forças de fricção. Mas isso não
faz com que eles tenham menos design intencional.
qualquer design atribuível àquele elemento passa para o organismo como um todo. Para atribuir
design a um organismo, ninguém precisa demonstrar que cada aspecto do organismo tem design
intencional. Organismos, como todos os objetos materiais, são produtos de uma história e assim
sujeitos à ação desgastante de fatores puramente materiais. Automóveis, por exemplo, ficam
velhos e exibem os efeitos da corrosão, de granizo, e de forças de fricção. Mas isso não
faz com que eles tenham menos design intencional.
Do mesmo modo, os teóricos do DI
argumentam que os organismos, embora exibindo os efeitos
da história (e isso inclui os fatores darwinistas como mutações genéticas e seleção natural),
também incluem um núcleo não eliminável que tem design intencional que não pode ser explicado
unicamente por aqueles fatores.
da história (e isso inclui os fatores darwinistas como mutações genéticas e seleção natural),
também incluem um núcleo não eliminável que tem design intencional que não pode ser explicado
unicamente por aqueles fatores.
O design inteligente e as tradições religiões
A
principal ligação do DI com as tradições religiosas é através do
argumento de design. Talvez o
argumento de design mais conhecido seja o
de William Paley. Ele publicou o seu argumento
em 1802 no livro Natural Theology [Teologia Natural]. O subtítulo é surpreendente:
Evidences of the Existence and Attributes of the Deity, Collected from the Appearances of
Nature [Evidências da existência e atributos da divindade, coletadas das aparências da
natureza]. O projeto de Paley era examinar os aspectos do mundo natural (que ele chamou
de “aparências da natureza”) e delas tirar conclusões sobre a existência e atributos de uma
inteligência responsável pelo design daqueles aspectos (Paley identificou como sendo o
em 1802 no livro Natural Theology [Teologia Natural]. O subtítulo é surpreendente:
Evidences of the Existence and Attributes of the Deity, Collected from the Appearances of
Nature [Evidências da existência e atributos da divindade, coletadas das aparências da
natureza]. O projeto de Paley era examinar os aspectos do mundo natural (que ele chamou
de “aparências da natureza”) e delas tirar conclusões sobre a existência e atributos de uma
inteligência responsável pelo design daqueles aspectos (Paley identificou como sendo o
Deus do cristianismo).
De
acordo com Paley, se alguém encontrar um relógio num campo (e assim não
ter todo
conhecimento de como surgiu o relógio), a adaptação das peças do relógio para dizer as horas
garante que ele é o produto de uma inteligência. Assim também, de acordo com Paley,
as maravilhosas adaptações dos meios para os fins nos organismos (como a complexidade
do olho humano com a sua capacidade de visão) garantem que os organismos são
produtos de uma inteligência. A TDI atualiza o argumento do relojoeiro de Paley
à luz da contemporânea teoria matemática da informação e da biologia molecular,
conhecimento de como surgiu o relógio), a adaptação das peças do relógio para dizer as horas
garante que ele é o produto de uma inteligência. Assim também, de acordo com Paley,
as maravilhosas adaptações dos meios para os fins nos organismos (como a complexidade
do olho humano com a sua capacidade de visão) garantem que os organismos são
produtos de uma inteligência. A TDI atualiza o argumento do relojoeiro de Paley
à luz da contemporânea teoria matemática da informação e da biologia molecular,
pretendendo trazer este argumento de
design para dentro da ciência.
Ao
argumentar a favor do design dos sistemas naturais, a TDI é mais
modesta do que os
argumentos de design da teologia natural. Para teólogos da natureza como Paley, a validade do
argumento de design não dependia da fertilidade das idéias teóricas de design para a ciência,
mas no uso metafísico e teológico que alguém pudesse obter do design. Um teólogo
da natureza pode apontar para a natureza e dizer, “Claramente, o designer deste ecossistema
valorizou a variedade em detrimento à elegância”. Um teórico do DI tentando fazer de verdade
uma pesquisa teórica de design naquele ecossistema pode responder,
argumentos de design da teologia natural. Para teólogos da natureza como Paley, a validade do
argumento de design não dependia da fertilidade das idéias teóricas de design para a ciência,
mas no uso metafísico e teológico que alguém pudesse obter do design. Um teólogo
da natureza pode apontar para a natureza e dizer, “Claramente, o designer deste ecossistema
valorizou a variedade em detrimento à elegância”. Um teórico do DI tentando fazer de verdade
uma pesquisa teórica de design naquele ecossistema pode responder,
“Embora isso seja
uma intrigante possibilidade teológica, como um teórico do DI eu preciso
manter a pesquisa focalizada nos caminhos informacionais capazes de produzir essa variedade”.
manter a pesquisa focalizada nos caminhos informacionais capazes de produzir essa variedade”.
No
seu livro Crítica da Razão Pura, Immanuel Kant afirmou que o máximo que
o argumento
do design pode estabelecer é “um arquiteto do mundo que está limitado pela adaptabilidade do
material com que trabalha, não um criador de mundo à cuja idéia [mente] tudo está sujeito”.
Longe de rejeitar o argumento de design, Kant fez objeção quanto à extrapolação de seu uso.
Para Kant, o argumento do design estabelecia legitimamente um arquiteto (isto é, uma causa
inteligente cujas realizações de objetivos são limitadas pelos materiais do qual o mundo é feito),
mas nunca pode estabelecer um criador que origina os próprios materiais que o arquiteto então
modela.
O
DI é totalmente consoante com essa observação de Kant. A criação é
sempre sobre
a fonte ontológica do mundo. O DI, como a ciência que estuda os sinais de inteligência, é sobre
os arranjos de materiais preexistentes que apontam para uma inteligência. Portanto, a criação e
o DI são bem diferentes.
do design pode estabelecer é “um arquiteto do mundo que está limitado pela adaptabilidade do
material com que trabalha, não um criador de mundo à cuja idéia [mente] tudo está sujeito”.
Longe de rejeitar o argumento de design, Kant fez objeção quanto à extrapolação de seu uso.
Para Kant, o argumento do design estabelecia legitimamente um arquiteto (isto é, uma causa
inteligente cujas realizações de objetivos são limitadas pelos materiais do qual o mundo é feito),
mas nunca pode estabelecer um criador que origina os próprios materiais que o arquiteto então
modela.
a fonte ontológica do mundo. O DI, como a ciência que estuda os sinais de inteligência, é sobre
os arranjos de materiais preexistentes que apontam para uma inteligência. Portanto, a criação e
o DI são bem diferentes.
Pode
haver criação sem DI e DI sem criação. Por exemplo, pode haver uma
doutrina da criação
na qual Deus cria o mundo de tal maneira que nada sobre o mundo aponta para design.
O zoólogo evolucionista Richard Dawkins escreveu um livro intitulado O relojoeiro cego: porque
a evidência da evolução revela um universo sem design. Mesmo que Dawkins possa estar certo
sobre o universo não revelar nenhuma evidência de design intencional, logicamente não se conclui
que ele não foi criado. É logicamente possível que Deus tenha criado um mundo que não forneça
nenhuma evidência de design. Por outro lado, é logicamente possível que o mundo esteja cheio de
sinais de inteligência mas não foi criado. Esta era a visão dos antigos estóicos, no qual o mundo era
eterno e não criado, mas mesmo assim um princípio racional impregnava o mundo todo e produzia
marcas de inteligência nele.
na qual Deus cria o mundo de tal maneira que nada sobre o mundo aponta para design.
O zoólogo evolucionista Richard Dawkins escreveu um livro intitulado O relojoeiro cego: porque
a evidência da evolução revela um universo sem design. Mesmo que Dawkins possa estar certo
sobre o universo não revelar nenhuma evidência de design intencional, logicamente não se conclui
que ele não foi criado. É logicamente possível que Deus tenha criado um mundo que não forneça
nenhuma evidência de design. Por outro lado, é logicamente possível que o mundo esteja cheio de
sinais de inteligência mas não foi criado. Esta era a visão dos antigos estóicos, no qual o mundo era
eterno e não criado, mas mesmo assim um princípio racional impregnava o mundo todo e produzia
marcas de inteligência nele.
As
implicações do DI para as crenças das tradições religiosas são
profundas. A ascensão da ciência
moderna resultou num ataque vigoroso em
todas as religiões que consideram o propósito, a
inteligência, e a
sabedoria como aspectos fundamentais e irredutíveis da realidade. O
ápice desse
ataque veio com a teoria da evolução de Darwin. A afirmação
central da teoria de Darwin é que um
processo material não guiado
(variação aleatória e seleção natural entre outros mecanismos) poderia
explicar a emergência de toda a complexidade e ordem biológicas. Em
outras palavras, Darwin
parecia demonstrar que o design em biologia (e, por implicação, na natureza em geral) era
dispensável. Ao demonstrar que o design é indispensável para a compreensão científica
do mundo natural, o DI está revigorando o argumento do design e ao mesmo tempo derrubando
a concepção errônea de que a única forma de crença religiosa defensável é a que considera
o propósito, a inteligência, e a sabedoria como subprodutos de processos materiais não inteligentes.
parecia demonstrar que o design em biologia (e, por implicação, na natureza em geral) era
dispensável. Ao demonstrar que o design é indispensável para a compreensão científica
do mundo natural, o DI está revigorando o argumento do design e ao mesmo tempo derrubando
a concepção errônea de que a única forma de crença religiosa defensável é a que considera
o propósito, a inteligência, e a sabedoria como subprodutos de processos materiais não inteligentes.
Referências e notas:
O
conceito de complexidade especificada foi usado pela primeira vez em
1973 por Leslie
Orgel in The Origins of Life, e depois em 1999 por Paul Davies in The Fifth Miracle.
Orgel in The Origins of Life, e depois em 1999 por Paul Davies in The Fifth Miracle.
Na
pesquisa da TDI, a complexidade especificada é um critério estatístico
usado para
identificar os efeitos de causa inteligente. Vide DEMBSKI,
William. The Design Inference:
Eliminating Chance Through Small
Probabilities. Cambridge: Cambridge University Press,
1998. Esta obra é rigorosamente técnica e fundamental para a compreensão da TDI como
uma teoria científica de detecção de design na natureza. Para uma leitura menos técnica,
vide No Free Lunch: Why Specified Complexity Cannot Be Purchased without Intelligence.
Lanham, MD: Rowman &
1998. Esta obra é rigorosamente técnica e fundamental para a compreensão da TDI como
uma teoria científica de detecção de design na natureza. Para uma leitura menos técnica,
vide No Free Lunch: Why Specified Complexity Cannot Be Purchased without Intelligence.
Lanham, MD: Rowman &
Littlefield
Publishers, Inc., 2002.
BOREL, Emile. Probabilities and life. New York: Dover Publications, 1962, p. 28
O “Filtro Explanatório” de Dembski aparece no livro The Design Inference, p. 37.
BEHE, Michael. A caixa preta de Darwin. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.
O
conceito de Behe de complexidade irredutível estabelece na verdade três
pontos
importantes: lógico, empírico e explanatório. Do ponto de vista
lógico - certas estruturas
provavelmente são inacessíveis a um caminho
darwinista direto, mas certas estruturas
biológicas também têm
complexidade irredutível, logo, elas também devem ser
inacessíveis a um
inacessíveis a um
caminho darwinista direto. O ponto de vista empírico é a falta de êxito,
ampla e sistêmica da
biologia evolutiva em descobrir caminhos
darwinistas indiretos que
resultem em estruturas
biológicas de
complexidade irredutível - o que existe são
‘fantasiosas especulações’:
razão para se
duvidar e até rejeitar que os caminhos
darwinistas
indiretos sejam a resposta para a complexidade
irredutível. O ponto de
vista explanatório é sobre a adequação causal - o efeito em questão
é a
é a
complexidade irredutível de certas máquinas bioquímicas, como é que ela
surgiu?
Em bases
lógico-matemáticas os caminhos darwinistas diretos são
excluídos. A ausência de
evidência
científica dos caminhos darwinistas
indiretos é tão completa quanto é para a
existência do Saci
Pererê.
Resta somente a inteligência, pois é característica da inteligência
causar a produção de
complexidade irredutível: design inteligente.
Dembski
se refere a este subsistema como o “núcleo irredutível do sistema” -
partes que são
indispensáveis à função básica do sistema.
O
desafio da complexidade irredutível à evolução darwinista é real e não
procede a
afirmação de
afirmação de
que as idéias de Behe tenham sido cientificamente
refutadas:
“A resposta que eu tenho recebido por
repetir a afirmativa
de Behe sobre a literatura
evolucionária - que simplesmente destaca o
ponto
sendo implicitamente feito por muitos
outros, como Crick, Denton,
[Robert] Shapiro, Stanley,
Taylor, Wesson - é que obviamente eu não
tenho lido os livros certos. Há, eu estou
convencido,
convencido,
evolucionistas que
têm descrito como as transições em questão poderiam ter
ocorrido.
Todavia,
quando eu pergunto em quais livros eu posso achar essas
discussões, ou
eu não recebo nenhuma
resposta ou alguns títulos que ao
examiná-los não contém de fato
os relatos prometidos. Que tais
relatos
existam parece ser algo que é amplamente conhecido,
mas eu ainda estou
por encontrar
quem saiba onde eles existem” [David Griffin, in
Religion
and Scientific Naturalismo: Overcoming
the Conflicts, Albany, NY: State
University of New York Press, 2000, p. 287, nota #23]; “Não
há relatos
darwinistas
detalhados para a evolução de qualquer sistema bioquímico ou
celular,
somente uma variedade de especulações para que assim fosse. É
notável que o darwinismo
é aceito
é aceito
como uma explicação satisfatória para
um assunto tão vasto - a evolução - com tão
pouco exame
rigoroso de quão
bem funcionam as suas teses básicas em específicos exemplos
esclarecedores de
adaptação ou diversidade biológicas”. [James Shapiro,
da Universidade
de Chicago, in “In the
Details... What?”, National
Review, 16 de setembro de 1996:62-65].
Curioso que Shapiro fez o
mesmo
comentário em sua obra acadêmica “Genome System
Architecture and Natural
Genetic
Engineering in Evolution”, Annals of the New York
Academy of
Sciences 870, 18 de maio de
1999:23-25
DEMBSKI,
William. No Free Lunch. Lanham, MD: Rowman & Littlefield
Publishers, Inc.
, 2002,
, 2002,
cap. 5, “The emergence of Irreducibly Complex
Systems”, especialmente 5.10.
A
teoria de informação de Claude Shannon podia medir a capacidade de
transporte de
informação
de uma dada seqüência de símbolos, mas não o
conteúdo da informação.
O criacionismo científico está comprometido com as seguintes proposições:
CC1: Houve uma súbita criação do universo, da energia e da vida ex-nihilo.
CC2:
As mutações e a seleção natural são insuficientes para realizar o
desenvolvimento
de todos
de todos
os tipos de vida a partir de um único
organismo.
CC3:
Mudanças dos tipos de animais e plantas originalmente criados ocorrem
somente
dentro
dentro
de limites fixados.*CC4: Há uma linhagem ancestral
separada para humanos e
primatas.
CC5: A geologia pode ser explicada pelo catastrofismo, principalmente pela ocorrência
de um
de um
dilúvio mundial.
CC6: A Terra e os tipos de vida são relativamente recentes (na ordem de milhares ou
dezenas de
dezenas de
milhares de anos).
O design inteligente, por outro lado, está comprometido com as seguintes proposições:
DI1: A complexidade especificada e a complexidade irredutível são indicadores ou marcas
seguras
de design.
DI2: Os sistemas biológicos exibem complexidade especificada e empregam subsistemas de
complexidade irredutível.
complexidade irredutível.
DI3:
Os mecanismos naturalistas ou causas não-dirigidas não são suficientes
para explicar a
origem da complexidade especificada ou da complexidade irredutível.
origem da complexidade especificada ou da complexidade irredutível.
DI4:
Por isso, o design inteligente é a melhor explicação para a origem da
complexidade
especificada e da complexidade irredutível em sistemas biológicos.
especificada e da complexidade irredutível em sistemas biológicos.
Traduzido
para o português do Brasil por Laura Teixeira Motta como O relojoeiro
cego:
A teoria
A teoria
da evolução contra o desígnio divino. São Paulo:
Companhia das Letras, 2001.
Acertadamente
traduziu ‘design intencional’,
p. 18, no sentido epistêmico de design como
efeito empiricamente
detectável.
Freqüentemente
os oponentes e críticos do DI afirmam que a TDI não é ciência porque
não
tem um plano para verificação experimental. Mas o DI tem esse plano de verificação.
Atualmente
tem um plano para verificação experimental. Mas o DI tem esse plano de verificação.
Atualmente
são dez os temas de pesquisa, mas somente
cinco são aqui brevemente
considerados:
Métodos
de detecção de design. Técnicas, métodos e critérios de detecção de
design
intencional
intencional
são amplamente empregados em várias ciências
especiais (a ciência de
investigação criminal, a
criptografia, a
arqueologia, a inteligência artificial
(cf. o teste de Turing) e a busca
por
inteligência extraterrestre [SETI - Search for
Extraterrestrial
Intelligence]). Os critérios da
complexidade irredutível de Behe e da
complexidade especificada de Dembski precisam estar no
centro dessa
discussão com
mais seriedade pela academia brasileira.
- Informação biológica. Como que a matéria foi formada em maneiras muito especiais a fim de constituir a vida? Dembski aborda esse problema no seu livro No Free Lunch, mas há necessidade de mais trabalho e pesquisa nesta área.
- Complexidade mínima. Coisas vivas são sistemas complexos constituídos de sub-sistemas complexos que por sua vez consistem de outros sub-sistemas até que um nível de organização é atingido que é quimicamente simples. Essa complexidade mínima fornece confirmação decisiva de design inteligente?
- Capacidade de evolução. As limitações na capacidade de evolução por meio de mecanismos materiais se constituem em evidências de design intencional.
- O princípio de “engenharia metodológica”. Os sistemas biológicos precisam ser compreendidos como sistemas de engenharia: origem, construção, operação, falha de operação, desgaste, reparo, modificação (acidental ou por design intencional).
Conclusão circunstancial:
A
visão darwinista da vida está rapidamente perdendo o contato com a
realidade e com o
design
design
intencional que permeia o mundo no nível
bioquímico - um mundo sobre o qual
Darwin nada sabia.
São muitas as
anomalias, que têm resistido todas as tentativas de serem
resolvidas
pelos
procedimentos existentes do paradigma atual, mas a velha guarda do
darwinismo, mesmo sabendo
que as suas “idéias não correspondem aos
fatos”
[Cazuza], não está e nem ficará quieta: existe
atualmente nos
Estados Unidos uma
inquisição sem fogueiras para os que criticam
cientificamente
o darwinismo.
No
seu livro The End of Christendom, Malcolm Muggeridge escreveu: “Eu
estou mesmo
convencido
convencido
de que a teoria da evolução, especialmente na
extensão na qual tem sido
aplicada, será uma das
maiores de todas as
piadas nos livros de história do futuro.
A posteridade irá se maravilhar
como
uma hipótese muito superficial e tão dúbia pôde
ser aceita com a
incrível credulidade que tem sido
aceita”.
A
visão darwinista, porém, como os ‘epiciclos’ de Ptolomeu, recusa-se em
procurar
a porta de
a porta de
saída paradigmática, para ser substituída por uma
nova visão baseada na
realidade: Design
Inteligente.
Bibliografia sobre a TDI:
1. BEHE, Michael J., A caixa preta de Darwin. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.
2. BUELL, Jon e HEARN, Virginia, (eds.), Darwinism: Science or Philosophy? Dallas,
TX:Foundation for Thought and Ethics, 1993.
3.
DEMBSKI, William A., The Design Inference: Eliminating Chance Through
SmallProbabilities. Cambridge: Cambridge University Press, 1998.
4.
________. No Free Lunch: Why Specified Complexity Cannot Be
Purchasedwithout
Intelligence. Lanham, MD: Rowman & Littlefield,
2002.
5.
________. The Design Revolution: Answering the Thoughest Questions
About
IntelligentDesign. Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 2004.
6.
GONZALEZ, Guillermo e RICHARDS, Jay W., The Privileged Planet: How Our
Place in the
Place in the
Cosmos is Designed for Discovery. Washington, D.C.: Regnery
Publishing,
Inc., 2004. Um
tratado excepcional sobre a evidência de
design derivado da astronomia
e cosmologia.
7. MENUGE, Angus. Agents Under Fire: Materialism and the Rationality of Science.
Lanham,
Lanham,
MD: Rowman & Littlefield, 2004.
8.
THAXTON, Charles B.; BRADLEY, Walter L.; OLSEN, Roger L., The Mystery
of Life’s
Origin: Reassessing Current Theories. Nova York: Philosophical
Library, 1984. Sem dúvida,
o livro que lançou a base científica para a
moderna TDI.
Bibliografia sobre as implicações culturais da TDI:
1. CAMPBELL, John Angus e MEYER, Stephen, Darwin, Design, and Public Education.
Michigan: Michigan University Press, 2003.
2. DEMBSKI, William A. (ed.), Mere Creation: Science, Faith and Intelligent Design.
Downers
Downers
Grove, IL: InterVarsity Press, 1998.
3. _______. Intelligent Design: The Bridge Between Science and Theology. Downers
Grove,
Grove,
IL: InterVarsity Press, 1999.
4.
DEMBSKI, William A., e KUSHINER, James M. (eds.). Signs of
Intelligence:
Understanding Intelligent Design. Grand Rapids, MI: Brazos
Press, 2001.
5. DEMBSKI, William A. (ed.), Uncommon Dissent: Intellectuals Who Find Darwinism
Unconvincing. Wilmington, DE: ISI Books, 2004.
6. DEMBSKI, William A. e RUSE, Michael. Debating Design: From Darwin to DNA.
Cambridge: Cambridge University Press, 2004.
7. HUNTER, Cornelius G., Darwin’s God: Evolution and the Problem of Evil. Grand
Rapids,
Rapids,
MI: Brazos Press, 2001.
8.
_______. Darwin’s Proof: The Triumph of Religion Over Science. Grand
Rapids,
MI: Brazos
MI: Brazos
Press, 2003. A religião aqui é o darwinismo.
9. JOHNSON, Phillip E., JOHNSON, Phillip E., Darwin on Trial. Downers Grove,
IL:InterVarsity Press, 1991.
10.
_______. Reason in the Balance: The Case Against Naturalism in Science,
Law and
Education. Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 1995.
11.
_______. Defeating Darwinism by Opening Minds. Downers Grove, IL:
InterVarsity
Press, 1997.
Traduzido para o português no Brasil, mas encontra-se esgotado.
Press, 1997.
Traduzido para o português no Brasil, mas encontra-se esgotado.
12. _______. Objections Sustained: Subversive Essays on Evolution, Law and Culture.
Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 1998.
13.
_______. The Wedge of Truth: Splitting the Foundations of Naturalism.
Downers Grove,
IL: InterVarsity Press, 2000. Traduzido para o português
como Ciência, Intolerância e Fé
- A
- A
Cunha da Verdade: rompendo os
fundamentos do naturalismo.
14. _______. The Right Questions: Truth, Meaning and Public Debate. Downers Grove,
IL: InterVarsity Press, 2002.
Bibliografia sobre a história da TDI e o MDI:
1.
O’LEARY, Denyse. By Chance or by Design? Minneapolis, MN: Augsburg
Fortress, 2004.
Escrito por uma jornalista canadense visando os leigos.
2. WOODWARD, Thomas. Doubts About Darwin: A History of Intelligent Design. Grand
Rapids,
Rapids,
MI: Baker Books, 2003.
3. DEMBSKI, William A., The Design Revolution, p. 310-17
A
ilação, errônea, da maioria dos acadêmicos brasileiros de que a TDI é
criacionismo e o
total desconhecimento da obra de Dembski são, para este
Autor, as causas da alienação da
TDI por parte da Academia. A TDI cai
ou se estabelece pelos seus próprios méritos que
precisam
precisam
ser
devidamente considerados: se o design encontrado na natureza for
demonstrado
cientificamente que é aparente, não detectável e produto de
leis e processos naturais não
guiados como o acaso, necessidade,
mutações e seleção [não é atributo de inteligência???]
natural nós
tiramos a TDI da mesa de debate como teoria que se propõe substituir as
teorias da origem e evolução da vida atuais.
Nos
Estados Unidos, a maior democracia do mundo, não é crime criticar o
governo, mas
criticar Darwin é considerado crime de lèse majesté. Vários
professores universitários,
que de
que de
alguma forma sofreram sanções
acadêmicas, são mencionados por Angus
Menuge in Agents
Under Fire, p.
200-01. A razão maior para nós do NBDI protegermos
atualmente os
professores
e alunos de universidades públicas e privadas que são
simpáticos à TDI deve-se a esse tipo
de ‘patrulhamento ideológico’. A
‘liberdade de
cátedra’ e o debate de diversidade de idéias foi
jogada na
lata do lixo. No Brasil não
é menos diferente. Razão disso? A toxina do
materialismo filosófico travestido de
metodologia científica.
Fonte:
Sobre o autor:
Enézio Eugênio de Almeida Filho
Possui
graduação em Ciências Humanas pela Universidade Federal do Amazonas
(1980) e
mestrado em Historia da Ciencia pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo
(2008). Doutorando em História da Ciência,
Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo
Paulo
(2009). Coordenador do
NBDI (Núcleo Brasileiro de Design Inteligente),
Campinas - SP, desde
1998.(Texto informado pelo autor)
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